Teste ergométrico é fundamental para a saúde do seu coração

Teste ergométrico é fundamental para a sua saúde
Teste ergométrico é fundamental para a sua saúde
Teste ergométrico é fundamental para a sua saúde

As doenças que afetam a saúde do coração estão entre as principais causas de mortes no mundo todo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, elas são responsáveis por 30% dos óbitos, todo ano, ano por conta de complicações cardiovasculares.

Pense em diabetes, obesidade e pressão alta. Os fatores genéticos e o estilo de vida têm tudo a ver com essas estatísticas. E isso significa que cuidar da sua saúde pode fazer toda a diferença quando o assunto for coração.

Atualmente, existem testes que visam diagnosticar diversos problemas cardíacos.

O teste ergométrico avalia o sistema cardiovascular sob esforço. Daí porque também é conhecido como teste de esforço.

Você começa caminhando em uma esteira parecida com as de academia, que aumenta de intensidade gradativamente, muitas pessoas correm pra valer durante o exame.

A partir de eletrodos colocados no corpo, é possível entender como o coração reage a uma atividade física. E também dá para notar a presença de dores no peito que não apareceriam se o coração estivesse em repouso. Com essas e outras informações, é possível por exemplo, estimar o risco de infarto de alguém.

O teste ergométrico permite diagnosticar diversas anormalidades no coração, como doença arterial coronariana e alterações da capacidade funcional respiratória.

Como é feito o teste ergométrico

Depende da indicação e da saúde da pessoa. Por isso, antes do exame é realizada uma análise do histórico de cada um e das especificações do especialista que fez o pedido.

A partir daí, são definidas as etapas do exercício e a intensidade do esforço. Só aí o médico aplica eletrodos no corpo do indivíduo, que sobe na esteira e começa a andar. Em séries de alguns minutos, a intensidade e a inclinação do aparelho aumentam.

Teste Ergométrico para atletas profissionais e amadores

Conforme relata o Membro da Equipe Multidisciplinar do Grupo Pró Saúde, Prof. Claudio Nogueira de Castro: “O teste ergométrico é rotineiramente solicitado por cardiologistas. Com essa avaliação o médico pode investigar se o seu paciente, induzido pelo esforço, pode apresentar alterações de ritmo, eletrocardiográficas ou pressóricas.

O ergométrico vai subsidiar o profissional na escolha do tratamento ou ajuste farmacológico. Entre outras questões o eletrocardiograma de esforço permite avaliar o folego de um indivíduo e compará-la com a média populacional para sua faixa etária.”

Claudio Nogueira também contou que, durante uma prova de esforço, dependendo da idade, a frequência cardíaca pode triplicar e o volume de sangue circulante pode aumentar em até oito vezes em atletas de alta performance.

“Portanto, não é apropriado a liberação para prática de exercícios sem realização de um teste ergométrico. A interpretação dos resultados do eletrocardiograma de esforço nos proporciona segurança e objetividade seja o exercício de caráter profissional, lúdico ou terapêutico.”

O Especialista em Reabilitação Cardíaca pelo INCOR/USP conta que os atletas são submetidos a testes ergométricos ou ergoespirométricos duas a três vezes por ano dependendo da modalidade praticada e em função do calendário de suas competições.

“O objetivo é avaliar o rendimento obtido entre um teste e outro. Quer dizer, antes de iniciar uma temporada realizamos um ergométrico para saber, por exemplo, como está o VO2 máximo (fôlego) dos atletas.”

Insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para suprir as necessidades do organismo.

Por avaliar a capacidade física do paciente, o teste de esforço é uma ferramenta eficiente para diagnosticar essa doença, que acomete uma porcentagem significativa da população.

Geralmente, a patologia é silenciosa e diagnosticada apenas quando a saúde do paciente já está bastante comprometida.

Daí a relevância de recomendar o teste ergométrico caso haja qualquer indício de insuficiência cardíaca, pois o diagnóstico precoce melhora o prognóstico e aumenta a sobrevida.